Questionado sobre sua opinião acerca da segurança dos carros da Stock Car, Rocha demonstrou confiança e disse que tanto o construtor do bólido, a JL, quanto a Vicar, promotora da categoria, estão investigando as causas do incêndio que destruiu seu carro e colocou em risco sua vida no domingo.
“Eu me sinto seguro dentro do carro, acho que é um carro que traz segurança em questão de acidentes, mas o problema do fogo tem de ser resolvido. E ele vai ser resolvido. A Vicar e a JL estão muito empenhados em arrumar o carro, em achar o problema. Eles sabem da preocupação que isso causou. E o impacto que as imagens trazem a todo mundo. Não é à toa a repercussão que isso está tendo na mídia, as imagens são muito fortes. Espero que ninguém nunca passe o que eu passei”, disse Tuka.
“Então, se depender de mim, se depender da JL e da Vicar, acho que serão feitas melhoras, e espero que na próxima corrida isso já tenha melhorado bastante. A gente, como piloto, está preparado para todos os acidentes, a gente corre risco desde moleque, mas fogo é uma coisa que ninguém está acostumado. Ninguém é dublê aqui, ninguém é artista para sair pulando de carro. Graças a Deus, deu tudo certo comigo, mas poderia ter dado errado. Mas eu me sinto seguro, acho que a categoria viu o que precisa melhorar e vai melhorar”, acrescentou, demonstrando fé na resolução do problema.
O piloto voltou a competir no Brasil oito anos após deixar o país para trilhar os caminhos do automobilismo europeu. E pela primeira vez na carreira, Tuka guia carros de turismo depois de passagens por categorias como a F3 Sul-americana, World Series, A1GP e F-Superliga. Em 2011, o paulista encontrou na Stock Car seu porto seguro através da equipe de Mauro Vogel, uma das mais tradicionais do grid. Seis provas depois de sua estreia, Rocha viveu um susto que marcou sua vida, mas nem o incêndio em seu carro, tampouco o acidente fatal com Gustavo Sondermann em 3 de abril, fizeram sequer pensar em deixar a categoria.
“É a opção que eu fiz. É a maior categoria do automobilismo brasileiro. É a categoria que eu quero estar. Talvez a Copa Montana não tenha a mesma segurança que a gente tem, mas eu corro na Stock Car, e na Stock Car eu me sinto seguro. Em momento algum eu pensei em parar porque eu acho que as coisas podem melhorar e eu acho que as pessoas que estão lá têm capacidade para melhorar. Se as coisas não estivessem sendo feitas, eu talvez poderia até pensar, mas acho que é um acontecimento que via marcar a Stock Car. Graças a Deus, não precisou de uma tragédia e acho que as coisas já estão sendo feitas. Eu quero sentar lá no carro na próxima corrida, com a cabeça boa, e acelerar”, falou o piloto, que admitiu viver uma temporada difícil e de adaptação à categoria.
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